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Epicondilite Lateral (Cotovelo de Tenista)

  • Foto do escritor: Gui Sartori
    Gui Sartori
  • 10 de set.
  • 2 min de leitura
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A epicondilite lateral, popularmente conhecida como “cotovelo de tenista”, é uma inflamação dos tendões que se fixam na região lateral do cotovelo. Apesar do nome, não afeta apenas atletas: pode acontecer em qualquer pessoa que realize movimentos repetitivos do punho e do braço.


O que é a epicondilite lateral?

Trata-se de uma tendinite, ou seja, um processo inflamatório/degenerativo dos tendões extensores do punho e dedos. O esforço repetitivo ou excessivo pode causar microlesões nesses tendões, levando à dor e limitação funcional.


Quem pode ter?

Praticantes de esportes de raquete (tênis, padel, squash).

Trabalhadores que usam ferramentas manuais (chaves, martelos, tesouras).

Profissionais que digitam ou usam o mouse por longos períodos.

Pessoas entre 30 e 50 anos, faixa etária mais comum para o problema.


Principais sintomas

Dor na parte lateral do cotovelo, que pode irradiar para o antebraço.

Dor ao segurar objetos, girar maçanetas ou abrir potes.

Dificuldade em movimentos simples, como segurar uma xícara ou apertar a mão de alguém.

Fraqueza ao movimentar o punho e os dedos.


Diagnóstico

O diagnóstico é feito através da avaliação clínica detalhada, em que o médico realiza testes específicos no consultório. Em alguns casos, exames como ultrassonografia ou ressonância magnética podem ser solicitados para confirmar a lesão e descartar outras causas de dor no cotovelo.


Tratamento

A maioria dos casos pode ser tratada de forma conservadora, sem necessidade de cirurgia:

Repouso relativo e adaptação das atividades.

Medicações para dor e inflamação.

Fisioterapia para fortalecimento e alongamento.

Órteses (como a faixa para epicondilite) em alguns casos.

Infiltrações, quando a dor é persistente.

Quando o tratamento conservador não resolve, a cirurgia pode ser indicada, geralmente realizada por técnicas minimamente invasivas.


Prevenção

Fazer alongamentos regulares para punho e antebraço.

Fortalecer a musculatura dos membros superiores.

Corrigir posturas no esporte e no trabalho.

Usar equipamentos adequados e adaptar ferramentas ao tipo de atividade.


👉 O diagnóstico precoce e o tratamento adequado aumentam as chances de recuperação completa e ajudam a evitar que a dor se torne crônica.


 
 
 

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